segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pequenas Memórias XXIII


A Têxtil nos Poetas e nos Prosadores de Vila das Aves
Os meus 40 anos de empregado têxtil



Se alguém me perguntar se a caminhada
Foi dura do começo até ao fim ...
Prefiro responder sem dizer nada:
Não sofro... nem sofri... sei ao que vim!...

Foi como uma oração, de fé rezada,
E acompanhada a toque de clarim...
Nem só quem chora sente a alma cansada,
Também há desencantos dentro de mim...

Meus olhos, como tal, nunca sorriram,
As flores mais tratadas não abriram
E as que abriram murcharam de repente...

Valeu-me esta constante sinfonia
Que se chama beleza e poesia
E me deslumbra a alma eternamente!...



Fernandes Valente Sobrinho
Ponto Final (Poesias)
Vila das Aves- 2008
Ed. De Autor

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