A Textil nos Poetas e nos Prosadores de Vila das Aves
CANÇÃO DO LINHO
Era popular, esta cantiga, entre as tecedeiras dos anos quarenta.
A cantiga, ao que parece, ajudava as tecedeiras e os tecelões na tecelagem, bem difícil, do linho.
Anda a roda e as canelas
Vão cheias para o tear
Não trabalhava sem elas
Ele é que as há-de esfiar
Passa o fio pela mão
Para seguir bem direito
Vai tecê-lo o tecelão
Com amor, carinho e jeito
O linho maciozinho
Quando às vezes vem a neve
Faz da casa um paraíso
O linho torna-se leve
Tão leve e tão benfazejo
Tão querido de todos nós
Que os seus lábios protegem
Do traidor lobo feroz
A canela já está toda
Bem cheiínha e então descansa
Pelos minutos na roda
O braço também se cansa
Pois o trabalho é preciso
Trabalhando, a minha mãe
Também se cansa, também
Lá no cimo das montanhas
Depois volta a manivela
Com rapidez a girar
Assim trabalha o tear
Com lançadeira e canela
Era popular, esta cantiga, entre as tecedeiras dos anos quarenta.
A cantiga, ao que parece, ajudava as tecedeiras e os tecelões na tecelagem, bem difícil, do linho.
Anda a roda e as canelas
Vão cheias para o tear
Não trabalhava sem elas
Ele é que as há-de esfiar
Passa o fio pela mão
Para seguir bem direito
Vai tecê-lo o tecelão
Com amor, carinho e jeito
O linho maciozinho
Quando às vezes vem a neve
Faz da casa um paraíso
O linho torna-se leve
Tão leve e tão benfazejo
Tão querido de todos nós
Que os seus lábios protegem
Do traidor lobo feroz
A canela já está toda
Bem cheiínha e então descansa
Pelos minutos na roda
O braço também se cansa
Pois o trabalho é preciso
Trabalhando, a minha mãe
Também se cansa, também
Lá no cimo das montanhas
Depois volta a manivela
Com rapidez a girar
Assim trabalha o tear
Com lançadeira e canela
Nota: Assim cantava minha mãe tecedeira
Professor José Machado
Professor José Machado
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