A Têxtil nos Poetas e Prosadores de Vila das Aves
Saudades
Num labutar amargo e sorridente,
Vila das Aves, mãos de cavadores
Faziam do teu peito uma nascente
De vinhas, milheirais e raras flores...
Mas tudo se mudou, es tão dif`rente
Do tempo em tiveste lavradores:
Agora brota o pão de outra semente
Que germina da força dos motores...
... E este chão que vê passar as horas,
não dará mais pinhões nem mais amoras,
morreram os silvedos e os pinhais...
- Ó minha Vila, doce como o mel,
Hei-de chamar-te sempre São Miguel,
Ouvindo a chilreada dos pardais.
Benjamim Fernandes Valente
Autores Avenses
Vila das Aves, 1985.
Ed. da Junta de Freguesia de Vila das Aves. Volume I
Saudades
Num labutar amargo e sorridente,
Vila das Aves, mãos de cavadores
Faziam do teu peito uma nascente
De vinhas, milheirais e raras flores...
Mas tudo se mudou, es tão dif`rente
Do tempo em tiveste lavradores:
Agora brota o pão de outra semente
Que germina da força dos motores...
... E este chão que vê passar as horas,
não dará mais pinhões nem mais amoras,
morreram os silvedos e os pinhais...
- Ó minha Vila, doce como o mel,
Hei-de chamar-te sempre São Miguel,
Ouvindo a chilreada dos pardais.
Benjamim Fernandes Valente
Autores Avenses
Vila das Aves, 1985.
Ed. da Junta de Freguesia de Vila das Aves. Volume I
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